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Mostrando postagens de fevereiro, 2018

PEÇA TEATRAL – TRAGÉDIA NO LAR (inspirada na poesia de Castro Alves)

Autor: Agnaldo Tavares Gomes                                         (2009)           PRIMEIRA CENA Para dar início a apresentação, é formada uma roda de capoeira no centro do palco. Após alguns instantes de demonstração, a roda vai se desmanchando gradativamente... Entra em cena um rapaz ensanguentado, sendo arrastado ao tronco, onde é posto amarrado e chicoteado...  Em seguida entra uma mulher a clamar: A MULHER (caindo de joelhos aos pés do rapaz ao poste) “Deus”! Ó Deus! Onde estás que não responde! Em que mundo, em que estrela tu te escondes. Embuçado no céu?” O POETA (Ao som da mesma canção, entra a recitar) “O século é grande... No espaço Há um drama de treva e luz Como o Cristo – a liberdade  Sangra no poste da cruz.” A MULHER “Há dois mil anos te mandei meu grito, Que embalde, desde então, corre o infinito... Onde estás, S...

PEÇA TEATRAL: O CAPITÃO DO CANGAÇO

Autor: Agnaldo Tavares Gomes                                         (2006) CENA-1 Entra em cena um homem (Amarelo) acompanhado de um rifle. De forma irônica procura por alguém, erguendo o rifle ao publico... AMARELO: Onde é que tem homem mais macho do que eu? (faz uma pausa) To doido pra ver o sujeito que se diz mais macho! Quero meter-lhe o tiro nas ventas. (agora entra em cena Vicentino dirigindo-se a Amarelo de costas) VICENTINO: Tava me procurando? Já encontrou... Tô aqui doidim pra lhe ver repetir! (encosta o rifle) AMARELO (se vira desculpando): Já nem ta aqui mais quem falou...(tenta fugir). VICENTINO: Cabra! Volte. Se explique direito. AMARELO: Explicar... Explicar o quê homem? Tem nada pra explicar não (olha para cima) Êita! O sol ta bem no meio... VICENTINO: Não se faça de desentendido... Tá me chamando de surdo, é? (pondo lhe o rifle na orelha) Se ajoelhe....

PEÇA TEATRAL: CASAMENTO MATUTO

Autor: Agnaldo Tavares Gomes                                         (2005) COMEÇO: (Os convidados chegam e postam-se aos seus lugares, no aguardo do começo do casamento, exceto o bêbado e a Paraibana) (Entra em cena a Paraibana...) Música (01)             PARAIBANA: Boa noite meus conterrâneos! (depois de saudar o povo se recolhe num acento) (agora entra o padre em acena, com semblante sério...) Música (02) O PADRE: (mudando sua personalidade) Uau!... Boa noite gente!...  (o povo responde com seriedade) (entra o bêbado em cena...) Música (03) (O bêbado aproxima do padre, que o olha com seriedade...) O BÊBADO: O senhor é filho de Nestino? (o padre continua sério) Dá umas parencinha. O padre: Queira se sentar! O BÊBADO: Num carece não seu padre, aqui ta é bom, pode sentar o senhor que é autoridade. O PADRE (com a voz vibr...